O que é daltonismo? Entenda aqui as causas, sintomas e como tratar

Segundo dados da Organização Mundial de Saúde (OMS), o daltonismo — também conhecido como discromatopsia — afeta cerca de 350 milhões de pessoas no mundo e, no Brasil, o número chega a mais de 8 milhões.

Mas afinal de contas, você sabe o que é daltonismo? Se ainda não conhece, por meio deste post vai entender do que se trata, quais são as causas, os sintomas e os tratamentos disponíveis para esse problema. Continue a leitura!

O que é daltonismo?

Daltonismo é um distúrbio visual caracterizado por uma anomalia na percepção das cores e na capacidade de distinguir tonalidades como o verde, o vermelho e o azul.

retina — camada na parte de trás do olho que processa as imagens — tem dois tipos de células sensíveis à luz, os bastonetes e cones. O primeiro opera em condições de pouca luz para ajudar na visão noturna, já o segundo funciona à luz do dia, além de ser responsável ​​pela discriminação de cores. 

Existem três categorias de células cone e cada uma tem níveis de sensibilidade diferentes aos comprimentos de onda da luz. Um tipo percebe a luz azul, outro, a verde, e o terceiro, a vermelha — todos trabalham juntos para que enxerguemos completamente o espectro de cores.

As causas físicas exatas do daltonismo ainda estão sendo pesquisadas, mas acredita-se que ele seja causado por cones defeituosos ou por uma falha no caminho do cone para o cérebro.

Os tipos mais comuns desse problema são chamados de vermelho-verde. O daltonismo azul-amarelo é mais raro e pessoas com daltonismo completo (monocromacia) não experimentam cor, e a clareza de sua visão (acuidade visual) também pode ser afetada.

Quais são as causas dessa deficiência?

Na maioria dos casos, o daltonismo é congênito, ou seja, a pessoa já nasce com o distúrbio. Entretanto, algumas pessoas também adquirem a condição devido a doenças preexistentes, como:

  • Alzheimer;
  • diabetes;
  • glaucoma;
  • catarata;
  • leucemia;
  • doenças hepáticas;
  • alcoolismo;
  • degeneração macular;
  • esclerose múltipla;
  • doença de Parkinson;
  • anemia falciforme;
  • ambliopia;
  • retinose pigmentar.

É mais provável que os homens sejam daltônicos do que as mulheres, uma vez que os genes responsáveis ​​pelo daltonismo mais comum e herdado estão no cromossomo X.

Quais são os sintomas?

Geralmente o daltonismo é percebido na infância, quando as crianças estão aprendendo as cores. Em alguns casos, o distúrbio é tão leve que os pacientes só descobrem que têm o problema em exames oftalmológicos de rotina.

O principal sintoma, obviamente, é a dificuldade em distinguir e/ou identificar as cores. Porém, existem outros sinais que indicam a presença do daltonismo:

  • dor de cabeça ao olhar para imagens vermelhas ou verdes;
  • sensibilidade às luzes brilhantes;
  • olfato aumentado;
  • desinteresse ou dificuldade de manter a atenção durante atividades de colorir;
  • incapacidade de enxergar sombras ou tons da mesma cor.

Como é o tratamento?

Há estudos de terapia genética em andamento, porém, até o momento não foi encontrada uma cura. Enquanto isso, algumas estratégias de enfrentamento têm sido criadas para ajudar os pacientes a viver melhor em um mundo orientado por cores.

Desenvolvimentos recentes em lentes de filtragem de luz tornaram possível conferir às pessoas daltônicas, maior capacidade de distinguir entre certas tonalidades. Alguns oftalmologistas indicam o uso dessas lentes para melhorar a percepção de cores.

Auxílios visuais também foram desenvolvidos para ajudar as pessoas a lidar com a condição. Existem aplicativos para iPhone e iPad, por exemplo, que ajudam daltônicos a discriminarem cores — o que pode ser muito útil na hora de selecionar frutas maduras ou para encontrar cores complementares ao escolher roupas.

Neste post você descobriu o que é daltonismo — uma condição geralmente genética, que afeta mais os homens do que as mulheres, na capacidade de enxergar algumas cores como vermelho, verde e azul. Viu também que, embora não haja cura para o distúrbio, algumas iniciativas vêm sendo criadas para ajudar os pacientes a levarem uma vida normal.

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